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O suor do rosto e a Bimby

Posted on 9 de Junho de 2016

Sei bem que o título de hoje parece estranho, mas nos últimos dias tenho andado às voltas com esta.

Alguns dos que poderão estar a ler isto estarão em fase de exames, entregas finais, talvez até finais de curso. Sei bem que pelas vossas cabeças já deve ter passado o porquê de ter de ser tão difícil, de ter de estudar tanto, de ter de estar enfiado numa biblioteca com um dia de sol tão bom lá fora. Provavelmente desejavam que fosse tudo mais simples, mais rápido, menos trabalhoso. No entanto, há pouco tempo, falaram-me desta coisa do suor do rosto e da Bimby. Passo a explicar: lembro-me de, em pequena, estarmos em redor do fogão, dos tachos e das panelas, de ser pleno julho, 40ºC lá fora querermos bater natas e não conseguirmos. Eram momentos de família, momentos de esforço, mas cujos resultados eram verdadeiros banquetes, feitos com algum (muito) suor e com muito amor. Era um esforço conjunto, mas cujos resultados eram verdadeiramente saborosos, bem ao jeito do que acontece quando recebemos aquela nota de final de semestre que nos tirou horas de sono e nos deu bastantes dores de cabeça. Por outro lado, vejo a facilidade com que pomos os ingredientes na panela da Bimby, carregamos em meia dúzia de botões, esperamos alguns minutos e já está. Sinceramente, não imagino a mesma felicidade em torno do prato feito. Não consigo sequer ver os olhares sorridentes pelo resultado obtido. O mesmo acontece com a faculdade, não imagino a mesma felicidade, a mesma sensação de dever cumprido, depois de termos passado uma cadeira, por exemplo, às custas das cábulas.

Já viram ou já pensaram, por exemplo, o que fez Deus para nos salvar? E pelas coisas que Jesus passou para termos a vida eterna? Deus também não fez as coisas pelo caminho fácil. Poderia muito bem ter mandado o Seu filho com poderes de Rei (afinal Ele era rei, não), podia tê-Lo enviado para um palácio, onde pudesse mandar nos Seus servos e impor a Sua divindade ao povo. Mas não, Deus escolheu o caminho aparentemente menos fácil e menos glamoroso, um caminho que também se tornou num caminho de liberdade. Muitas gotas de suor caíram do rosto de Cristo, juntamente com muitos olhares de tristeza e desolação. Mesmo assim, Cristo seguiu o caminho do suor, mesmo assim foi crucificado para nos dar a maior graça que podíamos ter: a vida eterna.

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