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O dom de ser dom

Posted on 25 de Fevereiro de 2015

Quando amamos damo-nos, entregamos o dom da nossa vida à vida do outro… somos instrumento da sua felicidade… esquecendo a nossa, ou, tomando-a como mera consequência da do outro.
A Filosofia congrega todos quantos procuram construir ou descobrir respostas às questões profundas da existência. Não é mais que um ponto de encontro e partilha, pois que cada homem deve decidir, de forma pessoal, o seu rumo e destino, fazer o caminho que há de depois pisar e… cumprir. Cumprir-se.

O que é a vida? O que são o bem e o mal? Que devo fazer? São questões simples a que cada um de nós tem obrigação de dar resposta, a cada dia, através da forma como decide ser no (seu) tempo.

A vida é um dom. Um presente bom e valioso que recebemos não sabemos muito bem como ou por quê… mas que, apesar de tudo, tem um propósito, que temos o dever de cumprir.

Se a morte nos revela como seres frágeis e pobres, esta humildade constitui a base de uma autenticidade que ilumina a necessidade de fazermos um caminho de engrandecimento… pois podemos, de facto, não ser grande coisa, mas não deixamos de ser alguma coisa… algo que é potencialmente muito maior e mais valioso…

Quando amamos damo-nos, entregamos o dom da nossa vida à vida do outro… somos instrumento da sua felicidade… esquecendo a nossa, ou, tomando-a como mera consequência da do outro.

Amar é dar-se.

Ser dom na vida do outro… oferecendo-lhe a própria vida em troca de nada. Sim, quem ama não tem contabilidade organizada. Não há créditos nem dívidas. Isso são marcas do que há, afinal, de mais oposto ao amor: os egoísmos.

A nossa existência passa pela nossa presença no coração dos que amamos, assim como a dos que nos amam também passa pelo nosso coração.

Amar não é um verbo que se conjugue no passado. O amor não acaba, não tem fim, pelo que não tem tempo. Sempre presente.

Podem as dores, as perdas e até mesmo a morte atentar contra um amor… mas o dom do amor não se extingue. Não cabe aqui, é maior que esta vida.

O amor é um caminho que poucos descobrem, e ainda menos são os que o percorrem.

A presença e o silêncio são a essência do amor. Partilhar a imortalidade que há num momento, como se a eternidade fosse um instante. Estar ali. Na convicção absoluta que se vive dentro de um mesmo coração. Sentir que tudo no universo se move mas que o centro é ali. Onde os olhares se cruzam e o amor se faz luz. Amar é ser presente.

Quem decide amar, aceita sofrer, tantas vezes sem sequer compreender os por quês. Dores que pesam. Lágrimas sempre amargas. Sombras das trevas que nos obscurecem os dias.

A morte aparece, por vezes, como o fim absoluto. O sem sentido. O nada que impede o sentido. Mas a morte será, talvez, a prova suprema pela qual o amor deve passar… afinal, só o amor vence a morte.

Quem ama faz o seu caminho com espinhos cravados nos pés. Nalguns casos, coroas deles.

Só um sentido profundo de existência permite encontrar nos calvários dos nossos dias a fé, a luz e a força para seguir adiante, rumo a um destino que é, afinal, a nossa casa.

Os vazios estão cheios de sentido. Eu sou quem me falta e quem sente a minha falta. Sou este vazio que me dói, mas também posso ser o amor que tudo preenche…

Ninguém chega ao céu sem feridas, mas também é verdade que ninguém lá entra sem um sorriso.

por José Luís Nunes Martins.

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